O futuro já chegou na construção

Nos últimos anos a indústria de engenharia e construção vem ganhando novos modelos de negócios. Mesmo com a lentidão em se digitalizar, o segmento está se voltando aos poucos para essa significativa transformação.

Os métodos digitais revolucionaram indústrias em diversos segmentos, do transporte até a agricultura, que historicamente levou mais tempo para se desenvolver, deu um salto considerável para a digitalização. Por muitos anos o setor da engenharia foi considerado extremamente conservador, optando sempre por mudanças pequenas ou voltadas somente para recursos de sua área. 

Porém, nos últimos anos tornou-se evidente a necessidade de melhoria em setores de produtividade, projetos de design e mão-de-obra. Com essa nova necessidade, CEOs, gestores e investidores estão percebendo cada vez mais o potencial da tecnologia para acelerar projetos, reduzir custos e melhorar a segurança.

A construção é a maior indústria do mundo –  O PIB do Brasil é de R$ 5,7 trilhões. Deste, a construção civil responde por 6,2%.  A área de construção de edifícios tem o maior potencial do setor na economia. Segundo dados apresentados, ela possui um valor agregado de R$ 74 bilhões, seguida das obras de infraestrutura, com R$ 65,5 bilhões, e serviços especializados, R$ 39,4 bilhões.

Embora ainda haja espaço significativo para o setor público fornecer incentivos para a adoção da tecnologia, alguns governos estão adotando medidas para incentivar a inovação em projetos públicos. Por exemplo, o governo do Reino Unido agora exige BIM de nível dois e uma preferência por fornecedores que oferecem construção fora do local. Lembrando que BIM é basicamente um conjunto de informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida de um edifício. É um modelo virtual, que não é constituído apenas de geometria e texturas para efeito de visualização. 

Outro ponto, é que muitas economias desenvolvidas estão enfrentando escassez de habilidade, lutando para encontrar trabalhadores qualificados. Tudo isso enquanto a demanda está crescendo, principalmente na área da habitação. As necessidades do cliente e do proprietário estão evoluindo rapidamente, todas as partes interessadas estão exigindo cada vez mais flexibilidade de espaço, construção sustentável infraestrutura inteligente, por exemplo.

Os modelos de negócios tradicionais das empresas de engenharia e construção, com o suporte da tecnologia tendem a reduzir margens de erros. Isso pode auxiliar questões estratégicas, como diversificar serviços e desenvolvimento. Apesar dos sinais encorajadores, a engenharia tem um grande caminho a ser trilhado para cumprir esse enorme potencial. As empresas mais ousadas vão se destacar, principalmente as que aderirem tecnologia de dados e análises, melhorando a qualidade dos dados e os processos de gerenciamento do ciclo de vida dos dados.

Novas tecnologias surgiram acelerando o desenvolvimento: 

Impressão 3D, realidade aumentada e virtual, aprendizado de máquina. Essas novas tecnologias também incluem uma gama de plataformas de dados  ou informações da cadeia de suprimentos. 

Nós separamos 4 em evidências.

Estradas Cinéticas

Uma startup italiana está analisando o potencial da energia cinética nas estradas. Eles desenvolveram uma tecnologia chamada Lybra, uma pavimentação de borracha semelhante a um pneu que converte a energia cinética produzida pelo movimento de veículos em energia elétrica. Desenvolvido em cooperação com a Universidade Politécnica de Milão, a novidade funciona com o princípio de que o carro consome a energia cinética. Então, ele é capaz de coletar e converter essa energia em eletricidade antes de passá-la para a rede elétrica. Além de melhorar a segurança rodoviária, o dispositivo atualiza e promove a sustentabilidade do tráfego rodoviário

Software 

Os engenheiros civis precisam integrar um grande número de peças em projetos de construção, atendendo cada vez mais às regulamentações governamentais e de segurança. O software preditivo tem como intuito ajudar a garantir que mesmo as estruturas de engenharia civil mais inovadoras sejam seguras e eficientes, simulando como elas se comportaram. Um exemplo disso foi o trabalho sobre a integridade estrutural dos suportes de rotação de arco no Estádio de Wembley, realizado pela Bennett Associates, usando o software ANSYS, que simulava as tensões nos suportes que sustentam e movem os arcos distintos acima do estádio.

Colaboração em nuvem

Outra nova tecnologia que será muito usada na engenharia civil é uma ferramenta de colaboração em nuvem – Basestone é um sistema que permite o compartilhamento remoto de dados em um canteiro de obras em tempo real. É predominantemente uma ferramenta de revisão para engenheiros civis e arquitetos que digitaliza o processo de revisão de desenhos em projetos de construção e permite uma melhor colaboração. A ferramenta de colaboração baseada na nuvem é focada na instalação de tudo, desde vigas de aço até acessórios para iluminação.

Mapeamento de ativos

concentra-se em equipamentos operacionais, incluindo sistemas de aquecimento e ar condicionado, iluminação e segurança. O procedimento inclui a coleta de dados de números de série, firmware, notas de engenharia de quando foi instalado e por quem e combina todos os dados em um único local. Esse sistema pode mostrar aos engenheiros em tempo real onde o equipamento precisa ser instalado em um mapa e, uma vez que os ativos estejam conectados ao sistema em tempo real usando a Internet das coisas, eles podem ser monitorados via Web, aplicativo e outros dispositivos remotos. dispositivos e sistemas. 

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