Um relatório recente divulgado pela Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), mostra que somente em julho deste ano, a construção civil gerou aproximadamente 42 mil novas vagas com carteira assinada – esse dado é mais positivo que esse mesmo período do ano passado, onde foram registrados 18,7 mil novas vagas.
É cada vez mais evidente os impactos da crise econômica, causados pelo novo coronavírus (covid-19) – diversos segmentos sentiram de maneira negativas os efeitos colaterais da recessão. De contrapartida, nesse mesmo período a construção civil demonstrou a importância do setor para o país, uma vez que foi responsável por mais de 50% dos investimentos no país na última década. Isso não só pela necessidade da área para sociedade mas pelo seu poder de reinventar-se, modernizar-se e gerar emprego. Portanto, é ideal desde já idealizar a retomada completa da construção civil – tanto para a indústria, o comércio e a prestação de serviços.
A mudança mais efetiva que aconteceu nos últimos meses e continuará acontecendo é a evolução da comunicação, modernização e estratégias comerciais. A digitalização, por exemplo, vem sendo responsável por um boom necessário para atender às demandas dos consumidores e levar mas informações e conteúdo até o cliente ou até mesmo o lead. Nessa mesma linha o E-commerce, trouxe um mar de possibilidades, em tempos onde os horários de venda física tornam-se menores e as saídas restritas. Com a exposição de serviço e orçamento online, entrega de materiais a domicílio, suporte por chat box e diversas soluções que se estabeleceram com o intuito de manter as atividade.
A construção evoluiu muito no quesito de relacionamento e informação, visto que isso acompanha o novo perfil de cliente – muito mais sensível, participativo e interessado. A pandemia tirou a construção civil de um lugar confortável quando o assunto é valorização do cliente. Começaram a surgir de forma exponencial ideias, soluções e até um atendimento totalmente personalizado e “amigável”. A lição é que o relacionamento não é só na hora de fechar um serviço, mas na constância do trabalho e até no pós. Além de gerar possibilidade para indicações, também aumentam as chances de fidelização do cliente. Em tempos de crise ninguém quer perder, não é mesmo?
Lembrando que em tempos de crise, as pessoas costumam racionalizar melhor seus gastos e, consequentemente, consumir menos. Por isso, é de total importância priorizar um atendimento impecável. O cliente precisa estar ciente que pode voltar em qualquer momento que a dor dele será acolhida e resolvida, principalmente em tempos instáveis.
Esse é também o momento ideal para investir em novas ações de alcance ou retenção. Algumas boas estratégias é o desenvolvimento de clube de vantagens, semanas com preços promocionais, pontuação ou até mesmo vendas com pacotes personalizados
Com todos esses insides a grande missão é não voltar ao que era antes, mas adaptar-se a todas essas melhorias e construir um alcance maior, mais vantajoso e sólido para o seu negócio.