Como engenheiros devem se preparar para superar desafios climáticos?

Como engenheiros devem se preparar para superar desafios climáticos?

O aquecimento global saiu das expectativas dos cientistas para ser um fenômeno sentido no dia a dia de todos. À medida que seus efeitos se agravam, soluções precisam ser incorporadas na construção para garantir a sustentabilidade e também a durabilidade das obras. 

Como agentes da transformação, os engenheiros devem encabeçar as mudanças necessárias, mas antes precisam superar desafios pessoais para estar à altura dos projetos que se desenham no horizonte. Seth Schulz, CEO do “The Resilience Shift”, organização que encabeça um movimento que faz a ponte entre infraestrutura e soluções sustentáveis para todos, afirmou que os engenheiros civis devem se tornar mais criativos e menos guiados por interesses corporativos para enfrentar os desafios da mudança climática.

A organização liderada por Seth colheu depoimentos em 8 regiões do mundo a respeito do que deve ser revisto e quais caminhos tomar para driblar a crise climática na construção civil. Na Europa, a principal ideia debatida foi a respeito da velocidade do avanço das mudanças climáticas que não são acompanhadas com a mesma rapidez pela reformulação dos designs dos projetos de construção que precisam suportar as novas condições do ambiente.

Como as obras da construção civil são feitas para durar por décadas e as condições climáticas estão cada vez mais extremas, “engenheiros civis devem destravar o potencial criativo, especialmente usando quando se trata do uso de tecnologias digitais e dados para ajudar a resolver os problemas modernos”, afirma Seth. Os engenheiros são vistos  como conservadores e inflexíveis e precisam evoluir para um perfil voltado para a transformação e inovação.

Nesta empreitada, um país que se destaca é a China. No quesito desenvolvimento acelerado e adequação às novas demandas, os chineses têm experiência e lições valiosas a ensinar para o mundo. Nos últimos 15 anos, o país construiu mais pontes e usinas de energia que o resto do mundo inteiro nos últimos 40 anos.

Os conhecimentos mais almejados para engenheiros civis disruptivos e alinhados com os desafios climáticos incluem: eficiência energética, eletricidade renovável e indústria descarbonizada. Apesar de os conhecimentos terem sido apontados na Europa, transpô-los para a realidade brasileira faz sentido por serem muito ligados ao setor energético, que precisa ser revisto já que o país tem sua principal fonte nas hidrelétricas e o Brasil tende a enfrentar períodos cada vez mais longos de estiagem. Assim, o investimento em energia renovável é uma tendência global que deve ganhar cada vez mais força no país.

Outro ponto delicado é o custo dos projetos. Para adequar as construções às novas necessidades, os projetos precisam ser avaliados observando o custo versus a resiliência e a sustentabilidade. Com posse do estudo do ciclo de vida de uma obra, pode-se avaliar a viabilidade do projeto sem descartar o fator da sustentabilidade. Entretanto, nem tudo precisa ser construído do zero. Fazer uma obra sustentável pode também significar melhorar estruturas já prontas – e aqui entra o fator da criatividade esperado dos engenheiros.

A Pashal acredita que as grandes mudanças partem de pequenas decisões inteligentes. Fale conosco para conhecer as melhores soluções para sua obra.

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