O tempo é algo implacável e seu efeito gera alterações em qualquer setor, mudando tendências e ressignificando ideias. O ramo imobiliário não é diferente, afinal, a forma com que as pessoas enxergam suas necessidades atualmente é diferente de décadas atrás. Aos gestores das obras, só resta a possibilidade de se adequar às pautas que agora fazem mais sentido, como acessibilidade e a atenção às questões ambientais.
A ideia de edifícios inteligentes aliados a uma construção sustentável não é apenas algo que soa atrativo aos ouvidos da nova geração que prospecta uma moradia, mas como também pode ser financeiramente interessante para as construtoras.

1. O que são os edifícios inteligentes?
A ideia de edifícios inteligentes está na otimização das tecnologias e do gerenciamento da infraestrutura do local, reduzindo gastos, ajudando na prevenção de acidentes e proporcionando mais conforto para os seus ocupantes.
Do ponto de vista dos moradores, o edifício inteligente dispõe de soluções integradas de tecnologia, proporcionando aos usuários seguro, econômico e confortável. Do ponto de vista dos gestores, o edifício inteligente é capaz de gerar dados sobre seu próprio uso e rendimento com a conectividade dos medidores de água, alarmes de incêndio, iluminação, energia, entre outros, o que melhora sua eficiência e sustentabilidade.
2. Por que os novos consumidores do mercado imobiliário querem edifícios inteligentes?
A geração Z, nascida entre a segunda metade da década de 90 até 2010, é muito impactada pelo efeito polarizador que a chegada da internet trouxe ao mundo e, por isso, têm acesso à informação de forma mais rápida, além da possibilidade de exercer suas funções profissionais em suas próprias casas. Um edifício inteligente traz uma colaboração digital nunca vista, com ferramentas como smartboards e salas de conferência que proporcionam interações criativas, além de conectar pessoas, criando um nível de visibilidade que antes era difícil de acontecer.
Esses e outros pontos são os motivos pelos quais essa nova geração de consumidores se interessa pelo conceito de edifícios inteligentes. A chegada do home office em muitos setores profissionais, por exemplo, é uma tendência contemporânea na sociedade e os edifícios inteligentes proporcionam uma estrutura e recursos que facilitam a prática do trabalho em casa.
3. Como os gestores de obras podem se beneficiar de uma construção sustentável e um edifício inteligente?
A ideia de uma construção sustentável pode soar como custos altos e realmente, o uso de tecnologia de ponta pode ser algo que demanda um investimento inicial um pouco maior. O ponto está nos frutos que serão colhidos posteriormente em consequência dos métodos utilizados no processo.
Um sistema inteligente de eficiência energética, por exemplo, é algo que custa mais caro, mas o resultado é um edifício que consome menos energia, reduzindo contas de luz até pela metade, o que diminui os gastos a longo prazo do edifício e, com certeza, é um argumento sedutor aos possíveis moradores.
Além disso, uma construção sustentável e inteligente abre portas a possíveis parcerias com empresas eco-friendly e órgãos governamentais que podem trazer uma viabilidade financeira ainda maior. Projetos de patrocínio e suporte para edificação desse tipo de projeto são cada vez mais comuns nos dias de hoje.
4. Por que nosso planeta precisa de edifícios inteligentes e construções sustentáveis?
Esse é um ponto que também conecta os anteriores, afinal, um edifício inteligente e com práticas sustentáveis vão beneficiar seus moradores e seus construtores também. Com o passar dos anos, os problemas ambientais só aumentam e a preocupação com a saúde do nosso planeta é algo que vai demandar cada vez mais a atenção de grandes empresas. Os danos ambientais que uma construção convencional pode causar são significativos e a repercussão desse tipo de conduta pode ser extremamente negativa, afetando a imagem da construtora e, consequentemente, afastando os novos consumidores do mercado imobiliário.
A quantidade de resíduos que uma grande obra gera é enorme e a forma com que esse material será descartado é importante também, sabendo o que pode ser reaproveitado e reciclado e o que realmente deve ser realmente jogado fora. Durante o processo, a atenção ao uso de água e energia é interessante também do ponto de vista ambiental e financeiro.
O ESG – sigla para “environmental, social and governance” – é outro quesito que não pode ser deixado de lado por uma construtora que prospecta uma obra sustentável. Essa avaliação determina se as práticas sociais, ambientais e governança de uma empresa são adequadas e, claro, tem grande influência na atração de investidores e clientes.

Fato é que a construção sustentável de edifícios inteligentes é uma tendência e será cada vez mais normal ouvirmos falar disso no ramo da construção civil. Iniciativas como essa podem, sim, significar um investimento inicial um pouco maior, mas é normal que um projeto sustentável e inovador tenha valores superiores em relação aos antigos. Os resultados a serem colhidos são muitos, seja para os gestores que, a longo prazo, terão um empreendimento que custa menos do que os demais, para os moradores que estarão em um local mais adequado ao estilo de vida que a nova geração da sociedade desenvolve, ou até mesmo para o meio ambiente que sofrerá consideravelmente menos no processo de construção e também no menor consumo de seus recursos que o edifício precisará.
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